Mariposas ao Redor

bookblog de Farley Rocha

Páginas

  • Capa
  • Apresentação
  • Livro
  • Autor
  • Ficha Técnica






Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Prefácio

POESIA VOADORA

Passaporte garantido, a viagem em asas de mariposa se desenrola fácil. Parar não é preciso, afinal, o movimento cerebral exige pouco das pernas. Caminhar serras, passar neblina, fazer de tudo em um momento. Leio.

Recebi a amizade de Farley, que é feita de tempo e espaço, sem necessitar equação. No longe nossas cidades, juizdefora/esperafeliz, moram sobre um símbolo: Minas Gerais, e aí está a resposta da charada de “Mariposas ao Redor”. Quem precisa ir para longe de si mesmo para dar a volta ao mundo? Dentro batem as asas.

Conheci o poeta pelo oceano ‘www’, mas ao contrário do que propõem as amizades de raspão da rede, segue o contato iniciado e infinito de letras, recados e comentários. Assim “Mariposas” caiu sobre meus olhos, sem o desespero ou a agonia de se esconder em poesia, sem a intenção de tratar o mundo em versos. Simples.

Um rock ao violão, os passos no morro para bater no vento do pico, uma mistura de baião e iê iê iê no rádio às cinco da manhã, a garrafa que seca antes dos olhos, isso é mariposa que bate asa e foge do exagero.

Na lapidação de anos, Farley tratou de ‘miudar’ seus versos. Não que pequeno tenha a ver com tamanho ou qualidade. Falo de detalhes que não passam pelo papel em branco. Detalhes selecionados que fazem as miudezas ganharem espaço. O ardido dos olhos que finalmente fecham mostra que a viagem para dentro não é feita de convites, mas sim de orientação. Saber ver não é saber enxergar, os signos dizem muito mais.

Poesia de interior, poesia de acampamento, poesia do copo e da brasa, poesia. Mariposas nos erguem no vôo para que no tempo certeiro possamos cair, sem machucar, na real.

Salve, Farley!

Luiz Fernando Priamo

Download

  • Mariposas ao Redor - PDF

Blog do autor

  • Palavra Leste
Farley Rocha. Tema Celestial. Tecnologia do Blogger.